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Férias escolares pedem atenção redobrada com a energia elétrica voltar
Tão esperado pelas crianças, o período das férias escolares é um
convite para as brincadeiras ao
ar livre. Uma das preferidas, e que nunca sai de moda, é empinar
pipas. Mas não só. Com a
tecnologia cada dia mais em alta, a diversão também está dentro de
casa, nos games e
computadores. De um modo ou de outro, dentro ou fora de casa, esta
época do ano traz consigo
um aumento natural de acidentes de origem elétrica, portanto, todo
cuidado é pouco!
Embora a recomendação de não soltar pipas próximo à fiação
elétrica seja recorrente, ocorrências
do gênero são registradas a cada ano. Desse modo, as orientações
básicas continuam valendo:
prefira soltar pipas em parques ou campos abertos; se a pipa ou a
rabiola enroscar na fiação da
rede elétrica não tente puxar, pois os fios podem se tocar e
provocar um curto-circuito; além de
proibido, o uso de cerol na linha da pipa pode danificar cabos da
rede elétrica e provocar acidentes
graves com ciclistas e motociclistas.
E para as crianças que acabam ficando mais tempo "plugadas" nos
games e computadores, um
cuidado importante é ensiná-las a retirar o equipamento da tomada
puxando pelo corpo do plugue
e nunca pelo cabo, pois isso pode danificar a extremidade do
condutor e provocar um choque
elétrico. Equipamentos com falha de isolamento também podem tornar
a brincadeira fatal. Por
isso, o melhor é realizar uma checagem geral, além de orientar que
não liguem muitos aparelhos
na mesma tomada, evitando a sobrecarga. Manter os cabos organizados
e fora do caminho para
evitar tropeços/quedas das crianças e danos aos cabos e aparelhos
também é indicado.
Atenção às estatísticas
Dados da Associação Brasileira de Conscientização para os
Perigos da Eletricidade (Abracopel),
contidos no Anuário Estatístico 2013-2016, dão conta de que nas
férias escolares crescem os
acidentes envolvendo eletricidade. Em 2015, houve um aumento
assustador nas mortes de
crianças entre 0 e 5 anos de idade no Brasil. A maioria dos
acidentes aconteceu dentro de casa.
Felizmente, em 2016, os números se inverteram e a queda chegou a
quase 40%.
Entre as crianças maiores e os pré-adolescentes, dos 6 aos 15 anos,
aconteceu exatamente o
contrário: em 2015, o número de mortes por choque elétrico
registrou queda de 12% em relação
a 2014, enquanto no ano seguinte houve um aumento de 22%. As
maiores causas continuam
sendo a falta de informação e o descuido com a eletricidade. No
caso das crianças maiores, a pipa
segue sendo a mais preocupante. Entretanto, dentro de casa os
perigos são ainda maiores, pois
não há cuidado redobrado por ser considerado, por princípio, um
local seguro...o que muitas vezes
não é verdade...